Diniz deve ficar até o final do ano
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Fernando Diniz deveria ter sido demitido no final de 2019, após receber o time em sétimo e entregar em sexto.
Também deveria ter saído após perder para o Binacional em Juliaca. Ali estava claro que o time não iria longe na Libertadores.
Deveria ter levado o bilhete azul após a vergonhosa eliminação contra o Mirassol. Não só pelo resultado, mas pela atitude anímica no segundo tempo.
Agora, não há nada a fazer. Deve continuar, mesmo em caso de eliminação na Libertadores. Perder para o River é normal. Empatar, também.
Se for eliminado, o time ainda estará em três competições: Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-americana. É preciso ter calma e planejamento para ir o mais longe possível: ficar entre os cinco do Brasileiro e avançar nas outras duas, principalmente na Copa do Brasil, que dá bom dinheiro a cada fase.
Mesmo sem dinheiro, é preciso reforçar o elenco porque o calenfário é apertado. Olhar para quem ainda não fez sete jogos, ver a Série A-2.
Ricardo Oliveira, com 40 anos, pode ainda ser útil em meio tempo ou 30 minutos. Melhor que Carneiro, por exemplo.
E por que não demitir Diniz.
O presidente Leco tem mandato até no final do ano. Não é correto contratar um treinador para o próximo presidente. É lógico que se as coisas degringolarem, com ameaça de queda ou de ficar em décimo (não parece ser o caso) será necessário intervir.
E quem assumiria? Quem está livre no mercado? E, se está livre, poderá fazer um bom papel? Dorival é um bom nome, mas ele aceitaria?
O São Paulo precisa ter calma e fazer o possível para melhorar (pelo menos quantitativamente) o elenco. E Diniz que se acerte com Casares ou Natel em 2021.
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