São Paulo precisa vencer o River para provar que ainda é grande
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O São Paulo disputou 20 edições da Libertadores. Chegou a seis finais e ganhou três. Com um "pequeno" bônus: todas as vezes que venceu a Libertadores, ganhou também o Mundial, contra Barcelona, Milan e Liverpool.
É o melhor brasileiro na competição. É o brasileiro com mais títulos internacionais.
É passado. Glorioso, mas passado. A penúltima participação foi grotesca, com a eliminação para o Talheres, sem direito a disputar a fase de grupos. E o Talheres também não chegou. Foi eliminado pelo Palestino.
A última é a atual. Péssima. Derrota para o Binacional (????!!!!), O que, já na primeira rodada, complicou a classificação. Sim, seria fundamental vencer. E o São Paulo venceu o primeiro tempo. No segundo, degringolou. Não vamos, por favor, culpar a altitude. Um gigante, para continuar gigante, precisa ver seus erros.
Houve chances de recuperação, mas foram perdidas. O time só empatou com o River, em casa. Resultado normal, mas os gigantes se superam e fazem mais que o básico.
E, em Quito, a LDU se aproveitou de quatro mimos: a saidinha do Diniz, a avenida para o contra-ataque, a passarela para uma linha de passe antes do gol e o tempo e espaço permitidos para o chute de fora da área.
Tudo junto e misturado (inclusive a bela vitória sobre a LDU) levaram à probabilíssima eliminação, mesmo com uma vitória sobre o River hoje à noite.
Então, a vitória hoje serviria para reativar calculadoras em busca de saldos de gols. E promessas para que a LDU vença em Buenos Aires, mesmo já classificada.
Mas, a importância de vencer hoje é maior. Muito maior. Serve como um grito. Um grito para dizer ainda somos grandes. Apesar dos vexames semestrais, apesar dos dirigentes medíocres, apesar do elenco fragílimo, apesar do treinador sem currículo, ainda somos o São Paulo.
É uma chance.
A próxima, só no ano que vem.
Se estiver na Libertadores, é claro.
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