De Chulapa a Brenner: após 50 anos, o São Paulo revela um centroavante.
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A base do São Paulo, mesmo antes de Cotia, revelou muitos jogadores. Bauer, o Monstro do Maracanã, Roberto Dias, Ceni, Kaká... De Cotia vieram Casemiro, Militão, Lucas, Neres, Antony, Oscar e mais Sara, Igor Gomes...
Craques, gênios, esforçados....titulares.
Quem fizer uma seleção, não pode esquecer de Serginho Chulapa, o ponta esquerda que virou centroavante em 1973.
Pois é. Um centroavante de alto nível apenas nos últimos 50 anos.
A espera está terminando com Brenner.
Chulapa, evidentemente, era muito melhor. Com sua força, velocidade, capacidade de fazer o pivô, sua cabeçada. Centroavante raiz.
Brenner está começando agora, depois de três anos em que se transformou de estrela fulgurante em incógnita total.
Parece claro que subiu cedo demais e que deveria ter completado seu aprendizado.
Agora, explodiu.
Impressionante como se coloca bem na área e define as jogadas com frieza e simplicidade. Goleador de um toque só. Não enrola. Caixa.
A pouca altura fez com que houvesse uma avaliação técnica errada e ele foi "pensado" como um ponta que entrasse em diagonal.
Não. Brenner não é isso. É centroavante. A área é seu hogar, seu lar, seu home, sweet home.
O primeiro em 50 anos.
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