Com Barroca, Botafogo joga a última cartada
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Com 20 pontos conquistados em 22 jogos, o Botafogo faz o que todos fazem, faz o que lhe resta fazer: troca de treinador. Eduardo Barroca substitui Ramon Díaz/Emiliano Díaz, que veio em lugar de Lazzaroni, que havia assumido em lugar de Paulo Autuori.
Barroca não é garantia de nada. Estava tentando tirar o Vitória do rebaixamento para a série C. Antes, foi demitido do Coritiba após seis derrotas seguidas, entre estadual e Brasileiro.
A seu favor, tem a memória afetiva de sua primeira passagem pelo Botafogo, quando mostrou, desde a primeira primeira partida, organização e bom futebol. Depois, vieram os maus resultados e a demissão.
Com péssimas finanças, o Botafogo precisava acertar muito nas decisões referentes ao futebol. E foi justamente o contrário.
Quando demitiu Autuori, em vez de buscar um treinador especialista em situações de crise, alguém como Lisca ou Guto Ferreira, optou pelo auxiliar Lazzaroni. E depois, por Ramon Díaz, que estava doente e não podia começar o trabalho imediatamente. Emiliano, o filho, assumiu. Três derrotas em três jogos.
Para escapar de mais um rebaixamento, o Botafogo precisa conseguir 25 pontos em 16 jogos. Trabalhão para Barroca.
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