Receita do fracasso tem Diniz limitado, elenco limitado e sem fibra
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O São Paulo tinha uma gordura de sete pontos, foi caindo pouco a pouco. Pode se transformar em um ponto. O time ganhou apenas um ponto dos nove últimos disputados.
Os motivos são os de sempre.
1) Um tipo de jogo único, sem variações. Todo mundo sabe como o time joga e não há surpresas. E é um estilo de jogo que induz ao erro. Os cultuadores de Diniz isentam o treinador dos erros de passe que proporcionam contra-ataques e gols. Foi assim com Sara, com Daniel, com Hernanes (LDU) e outros. Mas, se há tantos erros assim, se há um padrão, o treinador precisa fazer alguma coisa.
2) Jogadores limitados. Dificilmente tentam algo diferente, um drible, uma mudança de direção. O time se salvou da derrota contra o Furacão através de uma jogada individual de Tchê Tchê, mas é exceção.
Daniel Alves jogou muito mal, não pode ser o meia mais adiantado, não pode disputar bola de cabeça com o goleiro. Gabriel Sara e Igor Gomes são jogadores sem brilho, incapazes de tirarem um coelho da cartola. Funcionam em times bem organizados e não é o o momento atual do time.
O São Paulo precisa que os jogadores assumam o protagonismo, o que parece difícil.
3) Falta de fibra - Foi vergonhosa a forma como os jogadores se comportaram no primeiro tempo. E no jogo contra o Santos. E contra o Bragantino. É um desrespeito com a torcida.
Não é novidade. O time foi eliminado no Paulista, na Copa do Brasil, na Libertadores e na Sul-americana. Agora, que os jogos se tornaram decisivos, estão sendo eliminados novamente, rodada a rodada.
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