Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Grêmio de Renato é cada vez mais mortal
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O mundo paralelo de Renato caiu.
O Grêmio não atropelou os "cavalos paraguaios" e não joga o melhor futebol do Brasil. O mérito de estar na Libertadores pela sexta vez seguida é real, mas não há muito mais a comemorar.
A "imortalidade" é um mito.
O Grêmio morreu na Libertadores contra o Santos. Morreu na Copa do Brasil contra o Palmeiras. E no Brasileirão?
Sangrou muito. Perdeu em casa para São Paulo e Flamengo na fase final. E perdeu para o Sport. Nove pontos que o teriam levado à disputa pelo título.
O Grêmio de Renato teve 17 empates em 38 jogos. Mais empates que vitórias.
Se os resultados são ruins, o futebol jogado foi frustrante. Quantos e quantos jogos vimos Renato colocar o bom Ferreirinha e o fraco Churín para ter ligação direta com destino também a Diego Souza e Kannemann?
Renato precisa se reciclar. Culpar o sistema montado pelos rivais ou os jornalistas "colorados" é mistura de arrogância com provincianismo e covardia. Não adianta expor jornalistas. Quem está exposto é Renato.
O Grêmio, cada vez mais mortal, precisa de novas soluções. Se Renato não as der em 2021, não ficará em 2022.
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