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Guerrero completou a trinca do desprezo: Inter, Flamengo e Corinthians
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Paolo Guerrero, através de seu empresário, pediu rescisão de seu contrato com o Inter. O vínculo vai até o final do ano e ele quer sair agora. Diz que o clube o desrespeitou porque não disse que ele é importante e que havia interesse na renovação.
Parece uma noiva neurótica. Se você não me pede em casamento, eu desmancho o noivado.
Bom, futebol é paixão para torcedores. Não para jogadores. Guerrero é calculista. Faz o que lhe é aprazível. Que pague a multa da rescisão e saia.
É a terceira vez que sai de um clube brasileiro pela porta dos fundos.
No Corinthians, foi dispensado na semana de um clássico contra o Palmeiras. O empresário disse que ele não estava se sentindo confortável e o Corinthians, diante de um pedido descabido, abriu mão de seus serviços.
E, se no Corinthians ele ficou marcado pelo gol no Mundial-12, no Flamengo ele esteve abaixo do que o clube esperava. Veio como o símbolo da virada, de uma nova era e foi apenas discreto.
Foi pego no antidoping quando servia a seleção peruana e o Flamengo suspendeu seu contrato. Acertadamente.
O Inter o contratou, mesmo sabendo que ainda estaria um período em inatividade por causa da suspensão. E Guerrero se contundiu. Mais tempo sem jogar.
Não sou daqueles que acham que Guerrero deve ao Inter porque recebeu em dia enquanto estava contundido. É obrigação.
O que não dá para aceitar é esse pedido de rescisão. Se tivesse falado antes, o Inter teria aberto mão de Abel Hernandez? E agora precisa buscar outro atacante.
Guerrero é Guerrero F. C. No más. Apenas isso. Nenhuma criança corintiana, rubro-negra ou colorada, grita seu nome. Todas têm vergonha de usar a camisa que um dia ganharam de presente.
É a escolha de Guerrero. A porta dos fundos.
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