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OPINIÃO

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Salário do presidente da CBF é uma ofensa ao futebol brasileiro

Rogério Caboclo, presidente da CBF - Lucas Figueiredo/CBF
Rogério Caboclo, presidente da CBF Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

15/07/2021 16h50

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Agora eu entendo porque Rogério Caboclo assediou moralmente a secretária.

Agora eu entendo porque Marco Polo é o rei das capas de revista.

Agora eu entendo porque João Havelange ungiu o genro, Ricardo Teixeira.

Essa gente faz o que quer. Faz porque pode. Porque tem poder.

O salário deles, segundo matéria de Igor Siqueira no UOL, é de R$ 340 mil. Por mês.

E há mais. Os cargos anteriores de Rogério Caboclo eram de R$ 45 mil, R$ 100 mil e R$ 183 mil. Por mês. Tem alguém que trabalha na CBF, não é presidente e ganha R$ 183 mil por mês.

Ok, é uma entidade privada, paga quanto quiser, mas vamos ver o mérito da gestão? Ganhar R$ 340 mil por mês e permitir gramados sem grama, verdadeiros pastos? Implementar um VAR mais lento que fax? Cair nas quartas na Copa? Não conseguir vender o Brasileirão para outros países? Ver os clubes na penúria?

A situação gerencial do futebol brasileiro não é compatível com R$ 340 mil por mês. Dois contos, um vale transporte, permissão para levar marmita, 18 paçocas e uma dúzia de pamonhas por mês está bom demais. E um vinho Sangue de Boi no Natal, com um panetone de 300 gramas.

Só não entendo porque um homem com 90 anos ou quase isso vai se meter em falcatrua e terminar na prisão nos EUA. Marin é inexplicável. Será?