Menon: Dudu coloca Palmeiras em outro patamar

Flamengo, Galo e Palmeiras. Os três grandes times brasileiros do momento. Cada um com seu estilo. E dois deles, Galo e Flamengo, com um algo que o Palmeiras não tem. Não tinha.

O craque. O cara acima dos outros dez. Um time bem montado, com um jogador acima da média. O que resolve o indecifrável.

E nem é um só. No Flamengo, por exemplo, estamos falando de Arrascaeta? Bruno Henrique? Gabigol? É um trio.

E o Galo? Hulk ou Nacho? Quem é a cereja do bolo? Quem é a pedra preciosa que transforma o discreto colar em jóia que vale filmes sobre ladrões de casaca?

Com o Palmeiras não era assim. Bons - mais que bons jogadores - como Rony, Gómez, Veiga, Zé Rafael - e outros, mas sem o craque. O Palmeiras é muito mais coletivo que seus rivais.

Até que chegou Dudu. Sem dúvida, a maior contratação da janela.

Dudu é múltiplo. Joga pela direita, pela esquerda e, quando está no meio, além de jogar - e muito - faz os outros renderem mais. Muito mais.

Dudu faz o time crescer pelo seu futebol e também pelo crescimento do jogo dos companheiros. Joga e faz jogar.

Com Dudu, Palmeiras tem craque. Deixa de ser um ótimo time coletivo para ser um grande time coletivo com um craque.

Um craque que tem total sintonia com a torcida. Ama e é amado

O Palmeiras de Dudu é de outro patamar.