Topo

Menon

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Menon: Abel merece todos os elogios, mesmo os exagerados

27/11/2021 19h57

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

O Palmeiras é tricampeão da Libertadores. Venceu as duas últimas edições, 21 anos depois da primeira. Os dois últimos sob o comando de Abel Ferreira, o maior treinador da história do clube.

O elogio que termina o parágrafo anterior é exagerado? Pode ser. Mas é merecido. Abel merece todos os elogios. O Palmeiras ganhou como ele quis. Como ele planejou.

Piquerez na zaga. Quem esperava? Renato, não. Scarpa na ala, Danilo, monstro, e Zé Rafael no meio e muita velocidade.

Deu certo. Deu muito certo. E logo no começo. Veiga completou muito bem a jogada iniciada por Mayke. Bem depois, Gabigol teve uma oportunidade igual e desperdiçou.

Depois do gol, o Palmeiras continuou atento e marcando muito forte. Estava claro que o Flamengo não poderia piscar.

O time de Renato vivia (vive) de individualidades e elas não funcionavam, principalmente Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gabigol. Até que o que não funcionava, funcionou com passe de Arrascaeta e definição precisa de Gabigol.

E começa a prorrogação, com Deyverson. O Deyverson fingidor e cuspidor. E ele decide o jogo, aproveitando a piscada de Andreas Pereira.

Mérito de Abel? Como ele saberia que um jogador de alto nível como Andreas Pereira iria falhar tão facilmente?

Não sabia. Não interessa se sabia. Mas pode colocar na conta de Abel, sim. Foi ele que o mandou para campo.

Hoje é dia de Abel. Os poetas que me desculpem, mas os fatos estão aí. Esperemos apenas que não se crie novamente de que o Flamengo, mesmo perdendo para o Liverpool, foi mais que outros brasileiros que venceram o Mundial.

O Palmeiras mereceu muito.

Abel mereceu muito.

O Palmeiras de Abel é histórico.