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OPINIÃO

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Menon: Por coerência, Flamengo deveria manter Renato

Deyverson deixa Andreas Pereira para trás e avança para marcar o gol do título do Palmeiras sobre o Flamengo na Libertadores 2021 - PABLO PORCIUNCULA / AFP
Deyverson deixa Andreas Pereira para trás e avança para marcar o gol do título do Palmeiras sobre o Flamengo na Libertadores 2021 Imagem: PABLO PORCIUNCULA / AFP

29/11/2021 17h53Atualizada em 29/11/2021 17h53

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A diretoria do Flamengo demitiu Renato Gaúcho. Caçapa cantada. Um clube que sonha com hegemonia não pode suportar a perda de três competições. Na verdade, a demissão deveria ter ocorrido há um mês, quando a Copa do Brasil foi perdida para o Atlhetico, no Maracanã.

Mas, vamos rebobinar um pouco a fita.

Por que a diretoria contratou Renato? Por ser um treinador estudioso? Por ser um treinador com novidades táticas? Por ser um treinador capaz de fazer um grupo de jogadores se comportar como um time?

Se foi por isso, estavam desinformados.

Não, ou apostavam em gerenciamento de vestiário, ou na capacidade de colocar vários craques em campo ou pensavam que, para o Flamengo vencer, não era preciso treinador. Bastava alguém que não atrapalhasse.

Em resumo: a diretoria sabia que Renato não é um estrategista e que seria possível vencer MESMO com ele. Apesar dele. Os craques resolveriam.

E o que se passou?

1) a lógica - Renato levou um nó de Abel.

2) a zebra - Os craques nada resolveram. Everton Ribeiro foi ausente. Andreas Pereira entregou a paçoca.

Então, os luminares do Flamengo, seguindo seu raciocínio hegemônico, deveriam manter Renato e trocar os craques que não resolveram.

Afinal, não fosse a picotada de Andreas, tudo iria para os pênaltis. E Diego Alves é um grande pegador.