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Menon: Rogério faz São Paulo passar vergonha contra o Grêmio
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Rogério Ceni foi um jogador genial. Um goleiro que marcou mais de cem gols na carreira é uma novidade incrível no futebol.
Como treinador, ele dá a impressão de querer trilhar o mesmo caminho. Quer ser autoral, ter a sua marca. E tem feito besteira. Contra o Grêmio, foi assim.
Após vencer o Sport por 2 x 0, Rogério optou por mexer taticamente no time. Escalou três zagueiros. Até aí, tudo bem. Mas colocou Gabriel Sara na ala direita. Sim, o Gabriel que tem jogado bem pelo meio, foi jogado na ala. Para marcar Ferreirinha, o melhor jogador do Grêmio.
Estão se lembrando de alguma situação parecida? Sim, contra o Flamengo, ele escalou Marquinhos para marcar Michael.
Não deu certo lá, muito menos cá.
E o time ficou com apenas três no meio: Nestor, Benítez e Gomes. Todos muito mal, sem competir, sem ganhar divididas. O Grêmio tinha muito espaço. O segundo gol foi um exemplo. Diogo Barbosa caminhou com a bola desde o meio campo e não foi incomodado por ninguém.
Estava tudo tão errado que Miranda, o zagueiro da sobra, se via constantemente em um duelo homem a homem com Diego Souza. Fruto da falta de marcação no meio.
Foi três, poderia ser seis. Houve duas bolas na trave e Miranda salvou um chute sem goleiro. E Arboleda fez bons desarmes.
O Grêmio lutou muito para continuar respirando. O São Paulo lutou nada para ainda sonhar com Libertadores. Entrou sem ambição alguma. Como se o ano já tivesse acabado.
Vergonha.
Vexame.
Ofensa contra a torcida.
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