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Menon: Atlhetico precisa combater o racismo de alguns torcedores
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O Galo ganhou a Copa do Brasil com um 2 x 1 sobre o Furacão, em Curitiba. Na verdade, já estava tudo decidido com os 4 x 0 do primeiro jogo.
Além de campeão, o Galo colocou um carimbo de freguês na testa do Atlhetico, pois havia vencido também as duas do Brasileiro. Nove a um no total.
Diante de tamanha superioridade, o Atlhetico respondeu com violência - Kayser e Pedro Henrique - dentro de campo e racismo nas arquibancadas.
Três torcedores foram flagrados mostrando a cor da pele e imitando macaco para a torcida do Galo.
É crime. Racismo é crime. A polícia precisa identificar os criminosos. A diretoria do Furacão precisa punir os criminosos.
O crime é terrível. O que pensa um torcedor desses quando Nikão faz um gol ou quando Thiago Heleno faz uma interceptação ou desarme? São pretos. A torcida imita macaco para comemorar? Ou vibram com o bom desempenho de seus escravos? Ao serem chamados de racistas, talvez digam: "Racista, eu? Até comemoro gol do Nikão''.
E pensar que o Atlhetico gosta de se identificar como time do povo em contraposição ao Coritiba, conhecido como time de imigrantes alemães, por isso chamado de coxa branca.
O Brasil é um Delorean que só anda pra trás. O clube que se diz do povo tem torcedores racistas.
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