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OPINIÃO

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Menon: Oito pecados capitais de Rogério Ceni

Rogério Ceni, técnico do São Paulo, durante partida contra o Ituano no Paulistão - RICARDO MOREIRA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Rogério Ceni, técnico do São Paulo, durante partida contra o Ituano no Paulistão Imagem: RICARDO MOREIRA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

30/01/2022 19h33

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O início do Paulistão do São Paulo é horrível. E muito se deve aos erros de Rogério Ceni.

Vejamos os principais:

1) A ideia de usar os três primeiros jogos como pré temporada - Claramente não está dando certo. Um ponto ganho e cinco perdidos em dois jogos. E o Bragantino, time difícil, pela frente.

2) Rodagem de jogadores sem sentido - Rogério quer revezar jogadores para não ter contusões. E o que justifica Rafinha, de 36 anos jogar as duas?

3) Miranda e Calleri poupados - Não entendo. Miranda ficou fora contra o Guarani. Calleri entrou no final do jogo contra o Ituano.

4) Fim da dupla Reinaldo e Sara - Eles se entendem bem e formam uma boa ala esquerda. Agora, Sara fica pelo meio para Alisson jogar na esquerda.

5) Insistência com Rigoni - O argentino está jogando mal há tempos e ficou em campo quase até o final contra o Ituano.

6) Nikão Pebolim - O posicionamento de Nikão, estático na direita é o explicável para mim. Ele é canhoto e fica grudado na linha. Recebe a bola, corta pra dentro e tenta a inversão. Muito pouco.

7) Entrada de Pablo Maia - O garoto fez uma boa Copa São Paulo e merece ter chances. Mas sua entrada no lugar de Nestor em um jogo difícil e em que o São tinha dificuldade de construção é difícil de entender. Nestor é mais criativo e saiu imediatamente após acertar um chute de fora da área.

8) - Falta de profundidade - Rogério reclama que não tem ponta e nada faz para mudar. Com Nikão estático e sem ultrapassagens de Rafinha e Wellington, não conseguirá abrir o campo. A entrada do garoto Caio soou como desespero.

O que virá na próxima rodada? Mais cinco mudanças?