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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Menon: Sylvinho, arauto da falsa modernidade, caiu de maduro

Sylvinho durante clássico entre Corinthians e Santos, pelo Campeonato Paulista, disputado na Neo Química Arena - PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO
Sylvinho durante clássico entre Corinthians e Santos, pelo Campeonato Paulista, disputado na Neo Química Arena Imagem: PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO

03/02/2022 00h36Atualizada em 03/02/2022 00h48

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Sylvinho caiu.

É normal. Se o time joga mal, o treinador cai mesmo. Aqui, na Eslovênia, em Katmandu ou na liga do Vaticano.

O anormal é Sylvinho ter sido contratado.

Qual o currículo que o credenciava a dirigir um time como o Corinthians? Onze jogos no Lyon? Um período como assessor de Tite na seleção? Ora, até o filho do Tite é assessor do Tite.

A torcida percebeu que não bastava.

E viu as atuações medíocres confirmarem o seu temor.

Um time engessado em esquema único, um 4-1-4-1 imutável.

Sylvinho só era defendido por duas correntes de jornalistas.

Os que defendem a continuidade. Uma tese fluida e sem confirmação. Até quando se deve manter um treinador? Perde, perde, perde, quanto? Um ano?

Os defensores da modernidade.

Mas, o que é a tal modernidade?

Um ou dois cursos da UEFA na parede?

Não dá, né?

Corinthians precisa de um treinador de verdade. Que tenha boas ideias. E que aguente o tranco!

Sylvinho não é o cara. Nunca foi. E quem achou que poderia ser, não conhece o Corinthians.