Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Menon: Mario Bittencourt não luta contra o racismo
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O presidente Mario Bittencourt, do Fluminense, não é um lutador contra o racismo. Talvez tenha publicado alguma nota algum dia sobre o assunto, mas, agora, quando ficou evidente e comprovado que alguns torcedores chamaram Gabigol de macaco, ele se refugiou na mediocridade do "suposto".
Usou várias vezes a expressão em uma entrevista. Mostrou que duvidava da ofensa. Eu não entendo o motivo.
É tão claro que aquele torcedor não representa o Fluminense. É apenas um racista que torce para o Fluminense. Há racistas torcendo para todos os times do mundo. E Bittencourt poderia dizer isso. Poderia dizer que repudia a atitude. Poderia dizer o óbvio: racismo é inaceitável, racismo é crime...
Mas, não. E tome suposto isso, suposto aquilo, minha mulher é negra blá blá blá.
E mostrou-se ofendido quando o repórter Luiz Teixeira disse que se ele fosse negro não teria feito uma nota oficial como a que fez, nota que não diz nada, nota que nem é digna de nota.
Bittencourt disse que a frase de Luiz Teixeira era ofensiva.
O que o repórter fez foi praticar jornalismo e cidadania em essência. No Brasil de hoje, conduzido por energúmenos de extrema-direita, não cabe mais o jornalismo declaratórios.
Bittencourt pensou que iria desfiar um rosário de suposto isso, suposto aquilo sem contestação. Mas tinha uma pedra no meio do caminho. Um Luiz Teixeira.
Vai chegar o dia, infelizmente, que algum jogador do Fluminense será chamado de macaco, como Gabigol foi. E Mário Bittencourt estará desqualificado para falar sobre o assunto.
Ele refugou agora. Que fique sempre afogado na mediocridade do suposto.
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