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OPINIÃO

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Menon: Pindaíba atrapalha contratações no São Paulo

08/02/2022 10h17

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Com pouco dinheiro em caixa e devendo ainda para jogadores, o São Paulo tem muitas dificuldades para reforçar o elenco.

Três casos recentes comprovam a tese. O clube tentou contratar Jailson, o tal volante alto, e ele está com o Palmeiras disputando o Mundial de Clubes.

Tentou o zagueiro Fabrício Bruno, do Bragantino. Queria por empréstimo e sem custos. E ele acertou com o Flamengo.

Agora, o alvo é Willyam Rocha, do Portimonense. Os salários estão acertados, mas o clube português exige um compromisso de compra caso o jogador cumpra algumas metas esportivas. O São Paulo não aceita.

A falta de dinheiro é tão grande que o São Paulo liberou Bruno Alves mesmo sem ter um substituto. Tentou trazer Lucas Ribeiro, que ganharia 1/3 de Bruno, mas a rejeição da torcida impediu a venda.

Bruno Alves ganhava o dobro de Arboleda. Sua saída serviu para que o equatoriano tivesse um bom aumento na renovação.

É o cobertor curto. Precisa demitir alguém para dar um aumento a outro alguém.

O próximo ano pode ter outros problemas. O orçamento de 2022 prevê 142 milhões em vendas de jogadores e não há movimentação neste sentido. Nada à vista.

O orçamento conta também com prêmios para possíveis finais no Paulista, Copa do Brasil e Sul-americana, além de um quarto lugar no Brasileirão.

São metas esportivas e também financeiras. Mais de 65% do dinheiro conquistado será repassado aos jogadores, como prêmio pelas conquistas e pagamento de atrasados.

Tudo pode mudar, mas o início do ano não recomenda prever receita financeira atrelada a rendimento técnico do time.

Com todos estes problemas e mais a preferência dos jogadores em atuarem em equipes que estão na Libertadores, o São Paulo precisa mesmo buscar jogadores livres no mercado, como Jandrei, Rafinha, Alisson e Nikão. E está fazendo bem. Será suficiente para uma boa temporada?