Menon: Chelsea burocrático aumenta esperança palmeirense

Quando Lukaku fez o gol que quase furou a rede, o pensamento dominante foi algo do tipo: começou a goleada, abriu a porteira, coitadinho do Al Hilal.

Grande engano.

Kepa foi o melhor jogador do segundo tempo. Fez grandes defesas e impediu o empate do time da Lua Crescente.

O Chelsea jogou o tempo todo sem intensidade, com muita troca de passes. De lá pra cá, de cá pra lá, da direita para a esquerda e da esquerda para a direita. Pouca profundidade.

O Al Hilal atacou bastante e o Chelsea não mostrou velocidade para contra atacar. Ficou acuado e sua resposta era segurar a bola no campo do rival. Principalmente no final do jogo.

Outra característica que me chamou a atenção foi a marcação muito alta no início do jogo. Nos 30 primeiros minutos. Um espaço muito grande para quem tem Rony, Dudu, Veiga, Wesley etc.

Lembrei do primeiro gol na final da Libertadores contra o Flamengo. Bola vertical de Gustavo Gomes para Mayke e cruzamento para a chegada de Veiga.

Evidentemente o Chelsea vai jogar de forma diferente contra o Palmeiras. O treinador sabe muito mais de bola do que a gente e vai se preparar para brecar as qualidades do Palmeiras, mas a verdade é que o representante da América do Sul se classificou jogando mais que o representante da Europa.

Aposta?

Tô fora.