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OPINIÃO

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Menon: Começou o terceiro 'mandato' de Rogério Ceni

Rogério Ceni cumprimenta a torcida do São Paulo antes do jogo contra o Santo André - ANDERSON LIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Rogério Ceni cumprimenta a torcida do São Paulo antes do jogo contra o Santo André Imagem: ANDERSON LIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

10/02/2022 11h06Atualizada em 10/02/2022 13h24

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A entrevista de Rogério Ceni após a sofrida vitória contra o Santo André foi um marco. Colocou o dedo na ferida dos problemas do clube. E agora, com apoio da maior torcida organizada e com a postura de "síndico" do clube fica mais forte. Mesmo com o time jogando mal.

O São Paulo precisa de Rogério Ceni é o sentimento que brotou após ele dizer que jogador contundido trabalha pouco, apenas até 13h45 e que não havia água na piscina.

Ele mostrou que ainda há muito a fazer. Quando alguém com o peso dele reclama, a diretoria se mexe.

Foi assim também quando Crespo reclamou da demora na recuperação de jogadores lesionados. A diretoria se mexeu, acionou Turíbio Leite de Barros e as coisas parecem melhorar. Há até a promessa de que o Reffis, em cinco meses, volte a ser referência.

Em campo, porém, o time de Ceni não convence. Me parece muito arriscada a tese de revezar jogadores para que todos estejam bem fisicamente na segunda fase do Paulista. Haja otimismo! Se perdesse para o Santo André - obrigado, Nescau - a classificação seria difícil. Os jogadores descansados teriam férias antes da hora.

Depois de quatro jogos, parece claro que Arboleda, Sara, Alisson, Calleri e Rigoni são titulares. Rafinha e Nestor também.

Já é hora de outras posições serem definidas e de fazer o time jogar. Com mais velocidade nas transições e com ultrapassagens pelos lados.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi publicado, o São Paulo enfrentou o Santo André, e não o São Caetano. O erro foi corrigido.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL