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OPINIÃO

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Menon: Treinador Ceni precisa fazer jus às conquistas do gerente Ceni

17/02/2022 11h24Atualizada em 17/02/2022 11h24

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Rogério Ceni tem feito um trabalho importante no São Paulo. Suas cobranças, como no Fortaleza, ajudam o clube a melhorar sua estrutura. A sair da letargia que o dominava.

A piscina cheia não é frescura. Ajuda na recuperação de jogadores. Agora, foi contratado um coordenador da parte médica. A reestruturação do Reffis, que começou após queixas de Crespo, continua e tem previsão de término em mais quatro meses.

Tudo é muito importante. Mas e o time?

Tem tudo para conquistar a terceira vitória seguida, hoje contra a Inter de Limeira, o que não significa que está tudo bem.

Na verdade, não há um time definido. Há mudanças constantes. Tudo parte de um plano para que as lesões não sejam constantes como no ano passado.

Um plano perigoso.

Basta lembrar como foram conseguidas as duas vitórias. A primeira, com um gol aos 46 minutos. E a segunda, com gols aos 42 e 48 minutos.

Pode-se dizer que faz parte do jogo. Que houve luta até o final. Que o time não se entrega. Sim, é verdade.

Mas tem outra verdade que supera essa primeira análise. E ela é preocupante. O time ainda está jogando mal, com muitos cruzamentos e pouca jogada trabalhada, pouca triangulação, volantes que marcam mal e não chutam de fora da área.

Na segunda metade da primeira fase do Paulista, o São Paulo fará os clássicos contra Palmeiras, Santos e Corinthians. E estreará na Copa do Brasil, contra o Campinense.

Está na hora de ter um time digno de piscina cheia e fisioterapia de ponta.