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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Menon: Calleri salva mau trabalho de Ceni

28/02/2022 18h33Atualizada em 28/02/2022 18h33

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Nem precisou tocar para o Calleri. A bola estava perdida e ele acertou uma linda bicicleta para fazer o 2 x 1 contra o Água Santa, que tinha um a menos. O jogo caminhava para os acréscimos.

Calleri é o jogador do último toque. O que empurra a bola pra dentro. Por isso, precisa que alguém o habilite. E ele, que tem carreira insignificante na Europa, tem média espetacular no São Paulo.

A cada dois jogos, faz um gol. No Paulista, são 4 em oito jogos. No total, 25 gols em 56 jogos. Gols importantes. Esse, contra o Água Santa, garantiu dois pontos.

Garantiu mais. A liderança. A possibilidade de até perder para o Palmeiras (jogo atrasado) e tranquilidade para Rogério Ceni trabalhar.

E o trabalho precisa aparecer.

Os números enganam. Pode-se dizer que o time está invicto há seis jogos, pode-se falar que sempre tem maior posse de bola, pode-se argumentar que o elenco está descansado....

Mas e o futebol?

As vitórias são agônicas, com gols no final. E a dificuldade para furar as retrancas é enorme. E aí é que o bicho pega.

Rogério precisa resolver o problema. No Paulista e nas fases iniciais da Copa do Brasil, sempre haverá um ônibus à frente da área, seja com as cores do Campinense ou do Água Santa.

A tarefa é árdua.

É preciso buscar soluções.

Mais jogadas pelos lados, mais chutes de fora da área, mais passes que quebrem linhas, futebol mais bem jogado.

São nove jogos no ano.

E Rogério não resolveu a equação.

Não é sempre que Calleri vai salvar.