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REPORTAGEM

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Casagrande recusa convite para ser candidato do PT ao Senado por SP

Charge sobre o convite para Walter Casagrande disputar uma vaga ao Senado - P. Batista
Charge sobre o convite para Walter Casagrande disputar uma vaga ao Senado Imagem: P. Batista

04/03/2022 04h00

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Em 2 de outubro, os brasileiros escolherão um novo presidente, 27 governadores e 27 senadores (um por estado).

A vaga em São Paulo é de José Serra. Não se sabe se será candidato à reeleição ou se o governador Doria (PSDB) apoiará o apresentador Datena.

PT e PSB devem caminhar juntos. Fernando Haddad para governador e Márcio França para o Senado. Ou vice-versa. Ainda há negociações.

Fala-se também na possibilidade de o PT apoiar Marina Silva, da Rede. Difícil. Ela tem ainda mágoa de Lula e do PT e gostaria de apoiar Ciro Gomes.

No ano passado, o PT procurou Walter Casagrande, ex-jogador e comentarista da Globo, e o convidou para ser candidato ao Senado.

O primeiro encontro não foi definitivo. Houve outros, antes de Casagrande optar pelo não. Ele explicou que preferiria continuar sendo o que é hoje: um cidadão contestador, sem cargo político.

Em 2002, Casagrande recusou outro convite: ser treinador do São Paulo. Ele recebeu uma sondagem de Márcio Aranha, então dirigente do clube.

Aranha disse que, se o São Paulo perdesse para o Santos, três dias após, Oswaldo de Oliveira seria demitido e que ele gostaria de contar com Casagrande.

Casão ficou de pensar.

Telefonou para Oswaldo e marcaram um almoço. Casagrande contou da conversa com Aranha. Oswaldo agradeceu.

O São Paulo venceu o Santos e Casagrande não foi mais chamado.

Resolveu se dedicar apenas aos comentários. Opção que manteve no final do ano passado.