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OPINIÃO

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Menon: FPF recebe críticas injustas de Ceni e Abel

Gustavo Gómez e Abel Ferreira, do Palmeiras, e Rogério Ceni e Rafinha, do São Paulo, aguardam o início da entrevista coletiva da final do Paulistão 2022 - Brunno Carvalho/UOL
Gustavo Gómez e Abel Ferreira, do Palmeiras, e Rogério Ceni e Rafinha, do São Paulo, aguardam o início da entrevista coletiva da final do Paulistão 2022 Imagem: Brunno Carvalho/UOL

29/03/2022 14h45

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A Federação Paulista de Futebol (FPF) reuniu Abel Ferreira e Rogério Ceni, os treinadores finalistas, na véspera do primeiro jogo da decisão. Foi um pesadelo.

Os dois criticaram o campeonato que pode lhes dar um título a mais na carreira. Parabéns aos dois pela sinceridade. Ninguém é obrigado a elogiar ninguém.

Achei as críticas exageradas.

Pedem menos datas para o campeonato. Como diminuir ainda mais. São 16 times e cada um faz apenas 12 partidas. Uma sugestão foi de fazer a final em jogo único, em campo escolhido por sorteio.

E o dinheiro? Palmeiras e São Paulo terão estádios lotados. Vão faturar bastante. O dinheiro de um jogo da final equivale à premiação do título, R$ 3,5 milhões. O São Paulo arrecadou isso na semi e vai arrecadar também na final.

Abel coloca o Paulista no nível do campeonato português. Exagero ou não, também é forte por causa do que se arrecada com venda de ingressos na fase decisiva.

Outras críticas:

A indefinição da data do término do campeonato - Não me parece que havia indefinição. O Palmeiras entendeu assim. Poderia haver mudança para sábado por um acordo com a televisão. Seria ruim pela parte física dos jogadores, mas tudo foi bem resolvido.

2) - O Corinthians foi prejudicado porque teve dois dias a menos de descanso que o São Paulo - Concordo com a crítica. Indefensável.

No mais, não.

É um campeonato forte, com cinco times da Série A e quatro da B. Tem boa premiação. Não vejo como diminuir.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL