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OPINIÃO

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Menon: Pênalti Mandrake não pode justificar o massacre do São Paulo

31/03/2022 10h10Atualizada em 31/03/2022 10h13

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Uma análise da vitória do São Paulo por 3 x 1 sobre o Palmeiras não pode se iniciar sem que se fale do pênalti de Marcos Rocha. Mas também não pode se resumir a ele, como fez Abel Ferreira.

O pênalti?

Pela determinação antiga, nunca seria. Segue o jogo. O futebol era muito melhor assim, sem VAR caça pênalti. Lembremos que o VAR não chamou para um lance parecido com Marquinhos.

E pela regra nova?

Também acho que não foi. Marcos Rocha faz um movimento de corpo para fugir da bola. Palma da mão aberta? Muito tecnicismo, muita tecnologia. Bullshit.

O São Paulo foi, então, agraciado com um gol aos 47 do segundo tempo. Foi para o intervalo com vantagem.

E o que se viu no segundo tempo?

Uma postura surpreendente do São Paulo.

Uma postura inaceitável do Palmeiras.

O São Paulo foi buscar o segundo com gol com mais determinação, com mais intensidade e marcação alta do que fez no primeiro tempo. Entrou em campo como se estivesse perdendo e não ganhando.

E o Palmeiras, como entrou?

Não entrou.

Animicamente abalado, perde do disputas, numericamente inferiorizado em várias jogadas, poderia ter levado o segundo gol aos 15 minutos, em falha de Eder.

Dudu, que estava se transformando no melhor do campeonato, acabou substituído. Foi parado pelo trio Alisson + Welington + Pablo Maia.

Pablo Maia era a revelação do campeonato. Agora, é o melhor volante do campeonato. Que jogador!

Fez o segundo gol e Calleri, o terceiro.

Em ambos, vi falhas de marcação do muito bem treinado Palmeiras.

Pablo recebeu sozinho e mandou um canudo, em jogada papel carbono do gol que fez contra o São Bernardo.

Calleri, no segundo pau, estava marcado por Wesley. Não pode ser assim.

O time que havia sofrido quatro gols em 14 jogos, levava três em 75 minutos.

O campeonato estava definido.

Só que não.

Veiga, sempre ele, colocou o Palmeiras na disputa. Não mais como favorito, mas vivo e com chances.

Só não pode ficar justificando o massacre sofrido por conta do pênalti.