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Menon: Atuação de Ceni na final serve para questionar sua real capacidade
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O guapo Danilo Lavieri explicou o prêmio de melhor treinador do Paulistão para Rogério Ceni: a votação foi antes do jogo final. Como Oliver Kahn em 2002. Naquele ano, votei no Rivaldo.
Os admiradores de Ceni correram a defender o treinador do São Paulo quando as redes sociais estranharam que tivesse ficado à frente de Abel Ferreira, mesmo com a humilhação dos 4 x 0 na final.
Gosto é gosto, cada um vota em quem quiser, mas um argumento me chamou a atenção: um jogo pode mudar uma ideia? Se Rogério estava sendo o melhor treinador, tudo vai por água abaixo por causa de uma derrota?
Sim. Mesmo que aceitemos a tese que ele era o melhor, apesar da melhor campanha do Palmeiras. Mesmo levando em conta o impacto dos 3 x 1 sobre o Palmeiras.
Uma partida vale um título. E um título precisa ser exaltado. Um técnico campeão não ser o melhor é algo imaginável apenas se esse título tivesse chegado sob o signo de uma arbitragem venal. Não foi o caso.
E como foi Rogério no jogo final? A cara do São Paulo. Ou vice versa. Totalmente sufocado pelo Palmeiras, fazendo cera desde os dois minutos e sem nenhum plano de saída de bola.
Nada de velocidade pelos lados, apenas bola alta para Calleri brigar com Gomez. Pior que o Palmeiras contra o Chelsea.
Tudo errado. E sem capacidade para mudar. Só mudou quando estava 3 x 0. Dez minutos depois do terceiro. Antes, a entrada de Arboleda, para segurar os 2 x 0 contra. A atuação de Rogério no jogo decisivo é um grande ponto de interrogação sobre sua capacidade.
E antes? Realmente, o time fez boas partidas, contra Santos, São Bernardo, Corinthians e Palmeiras. Mas tudo fica sob suspeita após a humilhação dos 4 x 0.
Em uma final!
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