Topo

Menon

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Menon: Atuação de Ceni na final serve para questionar sua real capacidade

05/04/2022 12h12Atualizada em 05/04/2022 12h12

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

O guapo Danilo Lavieri explicou o prêmio de melhor treinador do Paulistão para Rogério Ceni: a votação foi antes do jogo final. Como Oliver Kahn em 2002. Naquele ano, votei no Rivaldo.

Os admiradores de Ceni correram a defender o treinador do São Paulo quando as redes sociais estranharam que tivesse ficado à frente de Abel Ferreira, mesmo com a humilhação dos 4 x 0 na final.

Gosto é gosto, cada um vota em quem quiser, mas um argumento me chamou a atenção: um jogo pode mudar uma ideia? Se Rogério estava sendo o melhor treinador, tudo vai por água abaixo por causa de uma derrota?

Sim. Mesmo que aceitemos a tese que ele era o melhor, apesar da melhor campanha do Palmeiras. Mesmo levando em conta o impacto dos 3 x 1 sobre o Palmeiras.

Uma partida vale um título. E um título precisa ser exaltado. Um técnico campeão não ser o melhor é algo imaginável apenas se esse título tivesse chegado sob o signo de uma arbitragem venal. Não foi o caso.

E como foi Rogério no jogo final? A cara do São Paulo. Ou vice versa. Totalmente sufocado pelo Palmeiras, fazendo cera desde os dois minutos e sem nenhum plano de saída de bola.

Nada de velocidade pelos lados, apenas bola alta para Calleri brigar com Gomez. Pior que o Palmeiras contra o Chelsea.

Tudo errado. E sem capacidade para mudar. Só mudou quando estava 3 x 0. Dez minutos depois do terceiro. Antes, a entrada de Arboleda, para segurar os 2 x 0 contra. A atuação de Rogério no jogo decisivo é um grande ponto de interrogação sobre sua capacidade.

E antes? Realmente, o time fez boas partidas, contra Santos, São Bernardo, Corinthians e Palmeiras. Mas tudo fica sob suspeita após a humilhação dos 4 x 0.

Em uma final!