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OPINIÃO

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Veiga virou sinônimo de injustiça

Raphael Veiga, do Palmeiras, tornou-se o maior artilheiro do clube na história da Libertadores ao marcar contra o Independiente Petrolero - Patricia Pinto/Reuters
Raphael Veiga, do Palmeiras, tornou-se o maior artilheiro do clube na história da Libertadores ao marcar contra o Independiente Petrolero Imagem: Patricia Pinto/Reuters

11/05/2022 11h12Atualizada em 11/05/2022 11h12

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Raphael Veiga ficou fora da convocação que chamou 27 nomes. Uma chance a mais de ser testado e - seguindo o estilo de Tite - jogar alguns minutos.

Tudo indica que Veiga é jogador para o próximo ciclo, um raso eufemismo para dizer que está fora da Copa.

Ruim para ele. Ruim para a seleção, que não terá no banco um jogador criativo, participativo e com capacidade de mudar o jogo. E, muito menos, terá um novo titular.

Não dá para entender. Tite não quis chamar três do Palmeiras? Ora, deixasse Weverton no Brasil. Ele está consolidado e não precisa ser testado.

A ausência de Veiga é tão contestável que a palavra injustiça voltou a acompanhar uma decisão do treinador. De um treinador.

Há muito uma convocação não "dava tanta mídia". As outras eram acompanhadas de um muxoxo. Grita, apenas no sentido contrário. Toda reclamação era por um jogador SER convocado e desfalcar o time. Agora, com Veiga, é o contrário. Torcedores de todos os times pedem Veiga. Tite? Nada.

No lugar de quem?

Ora, estamos falando de testes. E ele poderia jogar no lugar de Paquetá, Coutinho ou do sempre presente Fred. Que não é Astaire. O Fred de Tite não dança nunca. Até machucado e sem possibilidade de recuperação, foi à Copa da Rússia.

Raphinha, Matheus Cunha e Martinelli foram chamados. Terão a chance negada a Raphael Veiga.