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Corinthians e Palmeiras tratam homofobia com falta de seriedade
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No dia mundial da luta contra a homofobia, Corinthians e Palmeiras publicaram mensagens no Twitter que não estão à altura da seriedade que exige um assunto importantíssimo.
Homofobia mata. Coloca em risco a vida de seres humanos por causa da orientação sexual de cada um.
O futebol poderia ser utilizado como forma de conscientização. Ainda mais quando falamos de clubes que, unidos, representam mais de 40 milhões de brasileiros. E entre eles estão muitos homossexuais que têm a vida ameaçada por serem o que são.
O Corinthians, em sua nota, tirou a cor verde da bandeira LGBTQIA+. Foi trocada por um tom pastel. O mesmo Corinthians que chegou a recusar o número 24 na camisa.
Para chamar a atenção sobre a causa LGBTQIA+, o Corinthians poderia dizer, por exemplo, "lutar contra a homofobia é tão importante que estamos usando o verde".
Mas, não! O "time do povo" parece não se importar com a parte gay de seu povo. Pelo menos não tem mais o Luis Paulo Rosenberg, com piadas homofóbicas na diretoria.
Como o Corinthians faria para protestar contra o desmatamento da Amazônia?
Sugiro que o clube separe um pouco de dinheiro e desenvolva um projeto para criar grama preta e branca.
O Palmeiras, ao contrário, colocou apenas verde na sua nota sobre o dia de luta contra a homofobia. E usou a etiqueta "por um mundo mais verde".
Parece mais preocupado em louvar maravilhosas conquistas recentes do que na luta por igualdade.
Um mundo mais igual é mais importante que um mundo mais verde.
Palmeiras e Corinthians deixaram um triste recado. Mais do que se importarem com a homofobia:
1) O Corinthians se importa com o Palmeiras.
2) O Palmeiras se importa com o Palmeiras
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