Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Caldeirão ferve e Flamengo vai ficando longe da briga com Palmeiras e Galo
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Tranquilidade não rima com Gávea.
Paz está longe do Flamengo.
E o clube vai ficando para trás de Palmeiras e Galo, os outros dois favoritos a conquistas de títulos.
Nas últimas semanas tivemos:
1) Diego Ribas atrapalhando, com grosseiras ironias, o trabalho do repórter Venê Casagrande, do SBT. Chegou a dizer algo parecido com "repórter das meias verdades" e "agora, pode tudo, Flamengo?".
2) Jorge Jesus, desempregado e sem perspectivas na Europa, voltou ao Rio e disse que aceitaria sim (ah, que sacrifício) voltar ao Flamengo. E deu o prazo de 20 de maio para um convite. Prazo que já aumentou. Disse que sofre ao ver o Flamengo jogar mal. As declarações, além de desnudarem seu caráter, colocaram mais pressão sobre Paulo Sousa.
3) A torcida vaiou Hugo Neneca contra o Universidad Católica, reflexo do seu erro contra o Ceará. Torcedor tem o direito de se manifestar e vaiar, mas não ajuda o clube só desestabilizar quem está em campo. Aliás, a torcida vaia mais Hugo do que Andreas Pereira, que deu o gol para Deyverson na final da Libertadores.
4) Paulo Sousa expôs Diego Alves, que teria tentado apressar os "processos" para voltar ao time, mesmo sem estar recuperado.
5) Diego Alves exige retratação do treinador e leva Diego Ribas para uma reunião com Paulo Sousa e a diretoria.
6) E há a possibilidade de que a pergunta cuja resposta de Souza deixou Diego Alves irritado teria sido sugerida ao repórter pelo próprio treinador.
O caldeirão ferve. E Marcos Braz, um dos diretores, se divide entre o clube e o cargo de vereador.
Palmeiras e Galo agradecem.
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