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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Abel comanda o maior Palmeiras de todos os tempos. Mas é o melhor?

25/05/2022 15h29Atualizada em 25/05/2022 20h32

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Meu primo Beto Favoretto é mais verde que a antiga Floresta Amazônica. Faz tempo. Era um verde-esperança e agora um verde-concreto. Sei que não existe concreto verde, é apenas uma tentativa de metáfora. Pode ser verde-conquista.

Ele tem três filhos; Caio, Lucas e Guilherme, todos verdes. Fanáticos. Na festa da Tia Glorinha, o Guilherme disse que, se fosse mulher, beijaria o Abel.

Pois bem. O Beto foi conversar com a tia Glorinha e disse que está pensando em ter mais um filho. Para dar o nome de Abel.

A resposta da tia foi surpreendente:

- Você precisa combinar com a Kika. Eu aprovo. O Alamir também aprovaria.

A torcida palmeirense está em êxtase. São duas Libertadores seguidas, com cheirinho de três. E mais uma Copa do Brasil. E, sai da frente porque o Trem Verde está dando sinal de ultrapassagem no Brasileirão.

São muitos títulos em pouco tempo de Abel. Os mais importantes. Importante não é bem o caso. O Paulista de 93, terminando com imensa fila, foi importante. Os de hoje, as Libertadores, são mais pesados.

É o maior Palmeiras.

Mas, é o melhor.

Com a experiência de quem sofreu muito com o Palmeiras, digo que não. E não se trata de saudosismo.

É que nos anos 70 não havia o êxodo de jogadores para a Europa que temos hoje. Os grandes jogadores ficavam por aqui. No Brasil e na América do Sul.

E no Palmeiras, é claro.

O meu Palmeiras de todos os tempos teria:

LEÃO - Da segunda Academia. Com certeza, poderia ter feito carreira na Europa.

DJALMA SANTOS - O maior do Brasil, empatado com Carlos Alberto Torres.

ANTONIO CARLOS - Técnica e maldade em doses bem combinadas.

GUSTAVO GÓMEZ - Deus da Raça, capitão dos tempos de glória eterna.

ROBERTO CARLOS - São tantas emoções com aquele canhão canhoto.

DUDU/ADEMIR - Os dois juntos, em simbiose, como diz meu amigo Guto Mônaco. Ademir, o Divino. O maior da história do clube.

DUDU/EDMUNDO - Escrevi assim, juntos, pensando em um revezamento entre eles, na ponta e na meia. Edmundo jogava mais, mas a história de Dudu é impressionante.

EVAIR - Um dos centroavantes mais técnicos que vi jogar

E, por fim, mas não menos importante...Um ponta como Ney?

Prefiro um meia

E que meia!

RAPHAEL VEIGA, que daria uma agressividade imensa ao meio, fazendo contraponto com Ademir da Guia.

É um timaço.

E que pode mudar a qualquer momento. O Palmeiras não para de fazer História com agá maiúsculo.