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Argentina, de Messi e Maradona, é candidatíssima
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Messi estava em campo.
Maradona, fora dele. Nas bandeiras que tremulavam, comemorando o segundo título em um ano, depois de 26 anos de jejum, desde a Copa América de 93.
E fica a impressão que o 10 em campo pode, no final do ano, conseguir o que o outro 10 trouxe para Buenos Aires, com a Mano de Dios, em 1986.
A Itália, com quatro escudos no peito e um final de geração que deveria ter sido antecipado, levou um baile da Argentina.
Um baile que mostra uma Argentina dando um passo a mais. Sim, a classificação foi conseguida sem sustos. Sim, vencer a Copa América no Maracanã, foi histórico. Sim, Messi, enfim estava sendo um Messi decisivo, mas faltava um grande jogo.
E os 3 x 0 foram a coroação de um processo que chega a 32 jogos de invencibilidade, superando a marca de Basile. Mas é o de menos.
Importante foi o jogo. Foi o futebol mostrado. Com um Messi genial, arrancando para o gol de Lautaro. Não só. Um Messi que desarmou Jorginho para contra-ataque. Um Messi que habilitou Dybala para o terceiro. E, sejamos sinceros, um Messi um pouco fominha.
Messi teve a companhia ilustre de Lautaro Martínez e Do Maria. Teve De Paul e Lo Celso, que perdeu um gol "imperdível". E teve companheiros de menos brilho, mas que formam um grupo coeso e forte.
Toco y me voy.
Não havia argentinos na final da Liga dos Campeões, aquela definida por Vinícius Júnior e que teve ainda Casemiro, Militão, Fabinho e outros.
Mas, olho, é candidata.
Candidatíssima.
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