Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Lucas Moura pode ser um novo Daniel Alves para o São Paulo
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Nos últimos dias, Lucas Moura tem sido presença constante no São Paulo. Fotos com o presidente, vídeo cantando o hino do clube e presença em Cotia, onde viveu por anos até se transferir para o PSG, em 2013, em troca de 43 milhões de euros.
Mesmo na Europa, sempre manteve contato com o São Paulo e com a torcida, que o idólatra, também por haver recusado o apelido de Marcelinho, que lembra o ídolo corintiano.
A narrativa está pronta. A joia, depois de dez anos na Europa, quer ao Brasil. E ao seu clube de coração. O bom filho à casa torna. Vem ser feliz de novo, diz a torcida.
Uma narrativa forte que seduz e também pressiona o clube. Pressiona e torna refém. Como a diretoria pode explicar que "perdeu" Lucas para um rival? Os dirigentes terão muito o que explicar. E serão vítimas de ameaças, com certeza.
Se já está sendo assim com Brenner, imaginem com Lucas, o destaque do título da Sul-Americana de 2012.
E não é só o São Paulo. Todo torcedor é avalista da narrativa. E se o Willian tivesse vindo para o Palmeiras?
Voltando a Lucas, é evidente que ele faria diferença no São Paulo. Nem precisa argumentos. O São Paulo subiria de patamar, passaria a ter um jogador diferenciado dos outros do elenco.
Tudo isso do último parágrafo vale também para Daniel Alves. A quem o São Paulo deve ainda 55 meses de um acordo vexaminoso.
A causa? Falta de dinheiro.
O São Paulo acreditou em um modelo de negócios que se revelou ilusório. Contratos de publicidade pagariam o jogador. A dívida ficou enorme. Sem condições.
O São Paulo está com dificuldade para pagar Nikão. Como pagar Lucas Moura?
Pode ser possível, sim. Desde que bem planejado, e não fruto de voluntarismo.
Não pode ser refém de um sonho.
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