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OPINIÃO

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Botafogo afunda, junto com Patrick de Paula

Erison, do Botafogo, lamenta chance perdida durante duelo contra o Avaí - Thiago Ribeiro/AGIF
Erison, do Botafogo, lamenta chance perdida durante duelo contra o Avaí Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

13/06/2022 21h34

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Com seis rodadas do Brasileiro, o Botafogo tinha 11 pontos e estava no G-4. Com 11 rodadas, tem 12 pontos e está no Z-4.

A derrota para o Avaí, em casa, por 1 x 0, foi a quarta seguida, após Palmeiras (4 x 0), Goiás (2 x 1) e Coritiba (1x0).

Na quinta-feira, recebe o São Paulo. E a esperança de reação pode se basear mais na falta de vitórias do adversário fora de casa (nenhuma até agora) do que em suas próprias virtudes.

O time teve um tempo inteiro para reagir ao belíssimo gol de Kevin, de falta, e nada conseguiu fazer. Desorganizado e apostando apenas no centroavante Erison, teve muita correria e esforço, o que até serve para considerar injusto o grito uníssono de "time sem vergonha".

Não falta vergonha. Falta bola.

Chama atenção a ausência de Patrick de Paula. Começou no banco e de lá não saiu, mesmo quando o português Luis Castro trocou os volantes Oyama e Tchê Tchê por Kayke e Del Piage.

Patrick é o mais robusto caso de jogador talentoso com vocação para o fracasso. E falta de compromisso é o principal ingrediente da receita.

John Textor precisa gastar mais dinheiro para que a retomada do Botafogo continue em 2023 a partir da Série A. Um retrocesso seria muito cruel com a apaixonada torcida da estrela solitária.