Daniel Alves, dispensado pelo Barça, caminha para triste final de carreira

O jornal Sport conta hoje que o Barcelona comunicou a Daniel Alves que não tem interesse em sua permanência após 30 de junho. O clube está trazendo Azpulicueta, do Chelsea, e Xavi considera que Sergi Roberto pode jogar na direita também.

Daniel chegou no final do ano passado e, a princípio, foi titular. Depois, não foi inscrito para a Liga Europa.

O contrato era de pouca monta e Daniel disse agora que estava aberto a qualquer negociação, inclusive aceitaria uma cláusula garantindo ao Barça a rescisão sem custos a partir de janeiro de 2023.

Parece claro que Daniel deseja estar vinculado a um clube, quesito importante para continuar na seleção de Tite. O treinador não gosta de convocar jogadores sem contrato.

A se confirmar a rescisão é um degrau a mais na queda futebolística, algo comum em jogador de 38 anos.

Títulos não faltaram, mas os tempos de glória estavam minguando. Na Juventus, ganhou o Campeonato Italiano e a Copa da Itália, mas, ao perder a final da Liga dos Campeões contra o Real Madrid, deu declarações menosprezando os companheiros e foi dispensado.

No PSG, ganhou o Campeonato Francês duas vezes, a Copa da Liga Francesa e a Supercopa da Franca, sempre como coadjuvante. Foi auxiliar de Neymar para impedir que Cavani cobrasse penais.

No São Paulo, quis ser o armador do time e não teve brilho. Foi campeão paulista fora das finais. O clube não pagou os salários - de forma antiprofissional - e houve a rescisão. Ele saiu e ainda ganha $ 400 mil por mês. Uma "aposentadoria" que lhe permite se humilhar nas negociações fracassadas com o Barcelona.

Vai buscar um time menor para não ver a Copa pela televisão.