Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
São-paulino racista deveria ser preso também por burrice
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O São Paulo tem duas estrelas douradas no uniforme. É homenagem ao preto Adhemar Ferreira da Silva, o maior atleta olímpico brasileiro de todos os tempos.
A moeda caiu de pé nos anos 40. Nós pés do preto Leônidas da Silva, artilheiro da Copa de 38 e que veio do Rio para levar o São Paulo à gloria.
O preto José Carlos Bauer foi o Monstro do Maracanã naquele 16 de julho fatídico.
O preto Canhoteiro foi o mais mágico jogador a defender a camisa do São Paulo.
O preto Paraná. Houve alguém com mais raça?
Os pretos Casemiro, Antony e Eder Militão, revelados no clube, estarão na Copa.
São pretos que fizeram a história do clube. Mas há muitos mais. Os anônimos que se espalham pelo Brasil. O São Paulo é a terceira maior torcida do Brasil porque não está apenas na Faria Lima ou Morumbi.
Estão em todos os bairros, em todas as cidades, em todas as camadas da sociedade.
Somos brancos. Pretos. E vermelhos também. Somos ricos e pobres, letrados e analfabetos.
Quem não reconhece isso, não conhece o clube.
Além de racista, é burro como uma porta.
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