Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Time de Dorival passeia em Itaquera
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O Barcelona de Guardiola. Sim, aí temos um time com assinatura do treinador. Por isso, difícilmente uso o termo "o time tal do treinador tal". O protagonista deve ser sempre o jogador.
Abro uma exceção para o atual Flamengo. Da para chamar de Flamengo de Dorival? Sim, é só olhar para o recente Flamengo de Paulo Sousa.
O time melhorou muito. E com um óbvio toque, uma mudança que parecia tão lógica. E não veio com Torrent, Ceni ou Sousa: Pedro e Gabigol podem jogar juntos.
Dorival fez Gabigol deixar a área, buscar os lados do campo e deixar Pedro centralizado. Deu muito certo. O segundo gol foi com Gabigol indo da direita para o centro, após passe de Rodinei.
O primeiro foi pura arte de Arrascaeta. Joga muito o uruguaio.
Com 2 x 0 a favor, o Flamengo continuou atacando. Buscou o terceiro, que Cássio impediu. Vidal poderia ter entrado em lugar de Éverton Ribeiro ou Arrascaeta, mas, não, quem saiu foi o bom volante João Gomes.
A frouxidão da marcação corintiana, com três "falsos volantes" - Du Queiroz, Cantillo e Maycon (Vera) - facilitou.
O Flamengo ganhou fácil. Sem força. E o Corinthians agora está pendurado nas Copas. Precisa se superar para vencer o Dragão e, quem sabe de um milagre, para calar o Maracanã.
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