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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Vítor Pereira, o que importa é ganhar o clássico sábado

09/08/2022 04h00Atualizada em 09/08/2022 11h32

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Eu acho que treinadores estão exagerando no tal gerenciamento de elenco. É muito rodízio. Evidentemente cada um sabe onde o calo aperta e, com auxílio de fisiologia, define a escalação.

Vítor Pereira tem as suas condicionantes e vai estudá-las, mas a de maior peso, sem dúvida, mistura realidade com tradição.

A realidade é que, se o Corinthians conseguir a classificação, terá feito um dos maiores jogos de sua gloriosa história. Vai merecer livro e filme. O que significa, que é quase impossível.

E, na outra semana, o Corinthians precisa reverter desvantagem de 2 a 0 para se classificar na Copa do Brasil contra o Atlético-GO. Não é sangria desatada, mas também não é fácil.

Com a Libertadores quase impossível e a Copa do Brasil difícil, o bom senso indica força total no Brasileirão.

O Corinthians tem 39 pontos, seis a menos que o líder. E é justamente contra o Palmeiras, líder, o jogo de sábado. Uma vitória deixa a diferença em três pontos.

Mas não é apenas uma questão de pontos, contas etc.

É o Derby, estúpido, diria James Carville, aquele assessor de Bill Clinton.

É tradição secular. É rivalidade que começou em 1914. É jogo que acaba com amizades e justifica divórcio. É álibi para pai deserdar filho.

É jogo que vale por campeonato.

Jogar com time reserva ou alternativo, é procurar sarna para se coçar.

Fica esperto, VP.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi publicado no texto, James Carville era consultor de Bill Clinton, e não de George Bush. O erro foi corrigido.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL