Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Palmeiras gigante e Galo minúsculo na hora da decisão
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Já falei aqui sobre a enorme força mental do Palmeiras.
E ela se repetiu no segundo jogo das quartas. Classificação nos pênaltis, acabando com uma série de derrotas em decisões a partir dos onze metros.
Mas é preciso falar da fragilidade comportamental do Galo.
No primeiro jogo, em casa, abriu 2 x 0 com cinco minutos do segundo tempo e permitiu o empate do Palmeiras.
Jogo de decisão.
No segundo jogo, teve um jogador a mais por 70 minutos. E dois a mais por 15 minutos. E não conseguiu fazer um gol.
Jogo de decisão.
No ano passado, perdeu um pênalti no primeiro jogo. No segundo, saiu na frente e permitiu o empate.
Jogos de decisão.
Na Copa do Brasil, abriu 2 x 0 contra o Flamengo e sofreu um gol no final.
Jogo de decisão.
No segundo, ficou reclamando que Gabigol falou que o Maracanã seria um inferno e se comportou tão timidamente como um virgem no bordel.
Jogo de decisão.
Está na hora de mudar. Não adianta ter uma constelação que se apaga diante das dificuldades.
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