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OPINIÃO

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'É Luciano', que nasceu para jogar no São Paulo

Luciano, do São Paulo, comemora gol contra o América-MG pela Copa do Brasil - EDUARDO CARMIM/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Luciano, do São Paulo, comemora gol contra o América-MG pela Copa do Brasil Imagem: EDUARDO CARMIM/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

19/08/2022 04h00

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Calleri nasceu para jogar no São Paulo. A frase foi dita pelo argentino e assumida pela torcida. Mas ela vale também para Luciano.

Ele fez dois gols contra o América-MG, e o São Paulo se classificou para as semis da Copa do Brasil. Um gol de pé esquerdo e outro com o direito. E já havia feito o único gol na partida de ida, vitória por 1 x 0.

Chegou a 47 gols com a camisa tricolor, igualando-se a Alexandre Pato e Pita.

Ele tem bons números também pelo Corinthians (24 gols) e Fluminense (20), mas não criou nenhuma identificação com as torcidas.

Chegou do Grêmio em 2020, trocado por Everton e, desde o início caiu no gosto da torcida. Trouxe um estilo mais briguento a um grupo pouco sanguíneo.

Em 2022, tem 16 gols e se aproximou dos 20 de Calleri. Também foi um escudeiro muito produtivo de Brenner. Terminou sua primeira temporada com 21 gols.

"É Luciano", o grito da torcida o acompanha, mesmo quando mostra um comportamento aguerrido demais, o que resulta em cartões amarelos em excesso, mas a torcida entende que faz parte do pacote. Também há paciência com seu desempenho apenas regular nas cobranças de pênalti.

Luciano, com certeza, chegará a 52 gols pelo São Paulo até o final do ano. E alcançará Kaká, que foi o melhor do mundo em 2007. Não é pouca coisa, não

É Luciano.