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Palmeiras imita Real Madrid e toma decisões sem sentimentalismo
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Casemiro de despede chorando do Real Madrid, rumo a Manchester. Cristiano Ronaldo, símbolo maior do atual período de glórias, também saiu há dois anos.
Decisões dos jogadores, do clube ou comum acordo? O que interessa é que o clube não se deixa levar por emoção ou sentimentos. Faz negócios.
O Palmeiras, acertadamente, tem feito igual. Vejamos alguns casos:
1) Deyverson - Qual clube abriria mão do cara que fez o gol da Libertadores? O Palmeiras abriu e ficou sem um jogador de poucos gols e de comportamento agressivo e ridículo em campo, com expulsões, cuspida e fingimentos. Deyverson adoraria ter ficado.
Felipe Melo - Também gostaria de ter renovado e continuado no clube montado na fama e no discurso fácil do xerifismo.
Patrick de Paula - Precisa ter muito sangue frio para vender uma revelação com projeção de Europa para o Botafogo. Mas Patrick, com falta de comprometimento, já havia transformado a Europa em um sonho impossível de se realizar.
Gabriel Veron - Havia uma projeção inicial de se conseguir muito dinheiro. Mas a análise do clube foi de que Veron não estava se desenvolvendo como parecia aí ser eleito o melhor de um Mundial sub-17. Assim, bola pra frente. Está no Porto.
Jailson - Também adoraria ficar no clube, comodamente, como o reserva de Weverton. E jogar pouco. De nada valeu o seu passado recente, quando foi muito bem substituindo Prass. Aos 40 anos, deixou o clube. Foi para o Cruzeiro e dali para o América-MG. Está sem clube.
Willian Bigode - O talismã, o reserva que resolveu, está no Fluminense.
São negociações duras e sem sentimentalismo. Bem pensadas, como no caso de Scarpa. Ele tem contrato no final e vai sair de graça. E daí? O Palmeiras acha - corretamente - que o retorno técnico é mais importante, no caso de Scarpa, que o retorno financeiro.
O Palmeiras tem situação financeira estabilizada e muito boa. Fruto também de decisões tomadas na ponta do lápis, longe do que fala o coração.
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