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Dorival e Diniz lembram que futebol pode ser simples, belo e efetivo
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A final da Copa do Brasil pode reunir Flamengo x Fluminense, dois times que tem jogado um belo futebol, a partir de soluções simples de seus treinadores.
Comecemos pelo Flamengo, que venceu o Velez por 4 x 0 em Buenos Aires e se classificou para a final da Libertadores, contra Palmeiras ou Furacão.
Foram três gols de Pedro, o novo artilheiro da competição. O mesmo Pedro que não entrava em campo com treinadores anteriores, como Paulo Sousa, Rogério Ceni e Renato Gaúcho e Jorge Jesus.
Todos preferiam a dupla Gabigol e Bruno Henrique, que é ótima. Difícil criticar Jorge Jesus, que ganhou sem Pedro, mas os outros, quando a efetividade era menor se renderam ao lugar comum: Pedro e Gabigol não podem jogar juntos
Quem recompõe?
Quem marca?
Quem segura a subida do lateral?
São perguntas que, além de Pedro e Gabigol, definem muito do futebol de hoje.
É o caso de Paulo Henrique, o Ganso, por exemplo. O Tribunal da Recomposição já havia definido sua total inutilidade no mundo de hoje, repleto de jogadores combativos e especializados em recomposição.
Fernando Diniz não concorda. E trouxe Ganso para o Fluminense em sua primeira passagem. Abel o utilizou também no Carioca, quando foi campeão sobre o Flamengo.
E agora, Ganso é o destaque do Fluminense que tem encantado.
Derrotar dogmas que atrasam o futebol é um grande mérito de Diniz e Dorival.
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