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OPINIÃO

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Abel deveria lançar Endrick, futuro do Palmeiras e do Brasil

Endrick, do Palmeiras, durante a final da Copa do Brasil Sub-17, contra o Vasco - Fabio Menotti/Palmeiras
Endrick, do Palmeiras, durante a final da Copa do Brasil Sub-17, contra o Vasco Imagem: Fabio Menotti/Palmeiras

02/09/2022 19h10Atualizada em 02/09/2022 19h10

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Vicente Feola é um dos treinadores mais subestimados do futebol brasileiro. Foi campeão do mundo em 1958. Montou um Brasil moderno, com Zagallo na esquerda, diminuindo os espaços entre meio campo e ataque. Não era o 4-2-4 estanque.

Para isso, abriu mão de Canhoteiro, o "Garrincha canhoto", grande ídolo do São Paulo, clube onde Feola trabalhava.

Feola teve também a ousadia que nenhum outro treinador teve: levou para a Copa um garoto de 17 anos, um tal Edison Arantes do Nascimento. A coragem que Dunga não teve com Neymar em 2010. A coragem que Menotti não teve com Diego Armando Maradona em 1978.

Coragem, Abel Ferreira!

O que Endrick, de 16 anos, está fazendo no sub-20 do Palmeiras é algo estupendo, excepcional, marcante, escolha você o adjetivo que quiser...

Ele pode ser a grande surpresa, a carta na manga do Palmeiras para o final do ano. Para as batalhas contra Furacão e talvez o Flamengo com pinta de favorito.

Merentiel e Flaco Lopez estão mostrando do que são (e do que não são) capazes.

Tudo indica que Endrick pode ser mais. Pode entrar pouco a pouco, pode arrebentar.

Com certeza, Endrick estará no elenco profissional em janeiro. E qual é a diferença entre setembro e janeiro. Quatro meses? Isso não é nada para craques.

Abel, que faz ótimo trabalho no Brasil, vai ser conhecido como o treinador que lançou Endrick. É inevitável.

Que seja já!