Topo

Menon

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Tite libera seu estafe para buscar emprego após a Copa

Tite, durante amistoso entre Brasil e Japão - Kenta Harada/Getty Images
Tite, durante amistoso entre Brasil e Japão Imagem: Kenta Harada/Getty Images

05/09/2022 17h59Atualizada em 05/09/2022 18h15

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Tite avisou seus auxiliares mais próximos - o filho Mateus, Cleber Xavier e Fábio Masheradjian - que gostaria de continuar trabalhando com eles em 2023, mas que não tem ainda nada em vista. E que, se houver alguma boa oferta de trabalho, estarão livres para aceitar.

Mas como Tite terá dificuldade em arrumar emprego após deixar a seleção, logo após a disputa da Copa do Mundo do Qatar?

Ele decidiu há tempos que não trabalhará no Brasil no próximo ano.

Exterior ou ano sabático.

Como nem todos podem optar pelo descanso, o caminho para um novo emprego está livre.

Assim, fica mais fácil para Tite fazer a sua negociação com o novo patrão.

O início da carreira internacional de Tite tem um ponto a favor e outro contra.

A favor - O salário - Não é alto ou tão alto como seu cargo pode dar a entender. A renovação foi feita na baixa, após a eliminação nas quartas de final da Copa da Rússia. É inferior ao de estrelas, como Guardiola ou Klopp, e comparável com o que recebem os principais treinadores do Brasil.

Contra - Monoglota - Embora tenha decidido há tempos trabalhar fora do Brasil, Tite não se dedicou ao estudo de outra língua. Ele preferiu dedicar todo seu trabalho e energia às questões táticas e técnicas. Estudou bastante teoria e questões práticas, como as qualidades, defeitos e peculiaridades de outras seleções nacionais.