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OPINIÃO

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Telê, muito zen, e Raí, bem posicionado dominam o noticiário

                                 O ex-jogador de futebol Raí                              -                                 (Reprodução/Facebook)
O ex-jogador de futebol Raí Imagem: (Reprodução/Facebook)

13/09/2022 10h35Atualizada em 14/09/2022 12h41

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As duas maiores figuras da história recente do São Paulo - Telê Santana e Raí - foram predominantes no noticiário dos últimos dois dias.

Primeiro, a revelação. Telê Santana estava "dopado" na final do Mundial de 92. O médico Marco Antônio Bezerra contou, em documentário do UOL Play, que Telê estava muito nervoso e tomando um ansiolítico de 2mg. No dia do jogo, a dose foi de 3 mg.

O suficiente para que tivesse uma atitude passiva durante o jogo. Não foi o treinador exigente e gritalhão de sempre.

Não fez falta. Telê não era um estrategista, não era de mudanças bruscas durante o jogo. Era um cultor da aprimoração de fundamentos e da repetição de movimento. E do fairplay, embora adorasse Júnior Baiano.

Assim, os gritos não eram para corrigir muita coisa. Para modificar sistema de jogo. Eram para deixar o time pilhado. E isso não faltou naquele 2 x 1.

O gol da vitória veio em cobrança de falta de Raí, exaustivamente ensaiada por Telê. O toque de Cafu e a cobrança de Raí "quebraram a espinha" de Zubizarreta e o gol foi comemorado com um tranquilo - até demais - sorriso do Mestre.

E Raí mostrou que não está anestesiado, omisso ou alinhado com a extrema direita. Fez um vídeo explicando porque votará em Lula. E fez também o mais explícito pedido de voto aos eleitores de Ciro e Tebet, mostrando a importância de uma vitória no primeiro turno.

Um craque, como sempre.