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OPINIÃO

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Diniz tem grande chance para provar que especulação não é piada

Fernando Diniz, técnico do Fluminense, no duelo contra o Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro - Thiago Ribeiro/AGIF
Fernando Diniz, técnico do Fluminense, no duelo contra o Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

15/09/2022 14h13Atualizada em 15/09/2022 14h13

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A notícia veio da imprensa espanhola: Fernando Diniz teria chances de ser o próximo treinador da seleção brasileira, após a saída de Tite.

Uma notícia surpreendente por romper um padrão de muito tempo: o posto é sempre reservado a um treinador vitorioso e que esteja em bom momento.

A exceção foi Dunga e deu no que deu.

Fernando Diniz, como diz o amigo Vitor Guedes, é o ganhador eterno do Troféu Imprensa.

Muita gente admira seu trabalho e releva a ausência total de títulos importantes (ganhou duas vezes a Copa Paulista).

Quem liga para título, se é possível de deliciar com passes curtos, saída de bola bem articulada, jogo apoiado, posse de bola e outros itens do manual?

Quem liga se os times de Diniz não conseguem evitar contra-ataques fatais quando têm a posse de bola.

Diniz também é elogiado por seu discurso humanista em relação ao futebol, que ele chama de moedor de gente.

Ah, o caso Tchê Tchê, humilhado e assediado ao vivo e a cores, é deixado de lado. Ninguém lembra.

O grande mérito atual de Diniz é fazer Ganso jogar bem. Dar a ele o espaço e o tempo necessários para fazer seu jogo muito técnico fluir.

Para se classificar, o Fluminense de Diniz precisa vencer o Corinthians em Itaquera. Ou empatar e passar nos pênaltis. Não é fácil. Mas, chegando na final da Copa do Brasil, talvez a notícia vinda da Espanha possa ser vista com menos incredibilidade.