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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Diniz une o pior e o melhor do futebol brasileiro ; Ganso e Felipe Melo

Ganso, do Fluminense, comemora gol contra o Santos pelo Brasileirão -  NAYRA HALM/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Ganso, do Fluminense, comemora gol contra o Santos pelo Brasileirão Imagem: NAYRA HALM/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

19/09/2022 17h35Atualizada em 19/09/2022 17h35

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A Bela e a Fera.

Ganso e Felipe Melo.

A estranha contradição de Fernando Diniz, elogiadíssimo por seus seguidores (futebolísticos e não de redes sociais) por seu estilo de jogo em que o passe curto, a posse de bola e o talento são primordiais. E até fazem passar batido, para muitos, a incapacidade de ganhar um título.

Diniz pode colocar em seu currículo o fato de haver recuperado Ganso. Ou, mais importante, recuperado a crença que um jogador dessa estirpe pode ter papel de destaque no futebol.

Antes, prevalecia a tese de que Ganso era um jogador ultrapassado, dos anos 50, um romântico que não sabe marcar. O auge das bobagens da turma do mapa de calor.

Pois o mesmo Diniz que recupera o craque, dá sobrevida a quem poderia ser craque, mas optou pelo machismo, jogo violento, pela intimidação.

Optou?

Havia outro caminho para Felipe Melo?

O bom passe continua, mas a velocidade, não. Está sempre chegando atrasado. A não ser em confusão.

Aí, é o primeiro a ofender e bater.

O fato de não haver sido expulso por Raphael Claus, após mandar Marinho ao chão é inexplicável. E é o juiz da Copa.

O Palmeiras percebeu que Felipe Melo era jogador ultrapassado. O dinizismo, inexplicavelmente, resolveu dar sobrevida a ele.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL