Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Emerson Sheik, ex-Márcio Carioca, não superou saída do São Paulo
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Em 1998, eu era setorista do São Paulo. Um dia, após o treino, o lateral Cláudio Guadagno me disse que havia trazido de Nova Iguaçu um futuro craque para o São Paulo: Marcinho Carioca.
O garoto de 17 anos veio para os times de base e fez rápido sucesso. Foi promovido ao time titular por Carpeggiani, como ala. Fez dois gols em onze jogos.
Logo, foi vendido ao Japão. A diretoria descobriu, através de um exame de ossos, que seria impossível ter 18 anos. Tinha 21. E documentos falsificados.
É crime, sei, mas nem crítico muito. Um jovem pobre em busca de seus sonhos e dos sonhos de sua família. Tem muita coisa pior no nosso Brasil.
Mas o fato é que Marcinho Carioca, agora Émerson Sheik, parece não ter aceito a separação. Sempre que pode, crítica o São Paulo. No Corinthians, no melancólico fim de carreira na Ponte...
Agora, volta à carga, mirando na torcida, a quem chama de "morta e fria". Um pleonasmo, não?
E uma mentira. A torcida do São Paulo tem dado mostras de sua forca e amor ao clube. Foi arma poderosa para evitar a queda em 2017. Coisa que a Fiel não conseguiu fazer em 2007.
Mas, pensando bem, talvez Sheik não tenha mágoa alguma. Talvez só esteja vestindo o personagem ex-jogador do time x provoca ex-jogador do time y. No caso, Sheik, Corinthians, Cicinho e São Paulo.
É tudo falso. Tudo de baixo nível. A busca de audiência baseada na falta de seriedade. Na polêmica barata.
Cai, quem quer.
Eu caí!
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