Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Palmeiras, imparável, desfila no Engenhão
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O Palmeiras é muito melhor que o Botafogo. Certo? Nem Carlito Rocha, se vivo fosse, duvidaria.
E o que um time muito melhor precisa fazer quando enfrenta um bem pior - no caso, 23 pontos atrás, antes do início da partida?
Vencer.
Vencer bem.
É o que o Palmeiras tem feito no Brasileirão. Implacavelmente. Ao contrário das Copas, quando foi eliminado duas vezes em casa, pelo Furacão e São Paulo.
Nos pontos corridos, não.
O Palmeiras impõe seu jogo, seu estilo, sua superioridade.
Mesmo quando sai atrás, como foi no Rio, com um belo gol de Tiquinho Soares.
O empate veio com pênalti cobrado por Scarpa e a virada, com linda jogada de Piquerez - já vai, Saraiva? - e complemento de Mayke.
O terceiro foi o gol anunciado. Estava maduro, como se dizia antigamente. Seria a consequência de um domínio total. Controle absoluto.
Dudu começou a jogada. Dudu terminou a jogada. Joga muito, Dudu.
Zé Rafael jogou mal e ainda foi expulso, aos 24 minutos do segundo tempo. O Palmeiras tem sofrido muito com expulsões e Abel precisa consertar. Mas ele também vive levando amarelos. Ontem, levou o terceiro e foi suspenso. Detalhe: havia cumprido suspensão por haver levado um cartão vermelho.
Voltando ao jogo: o Botafogo se animou, foi à frente, mas o Palmeiras não se abalou: manteve o controle e soube resistir até o final
Mais três pontos na marcha batida rumo ao título do Brasileiro. Mais um.
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