São Paulo vence América com a vontade que faltou em Cordoba

Não podia ter jogado assim na final da Sul-americana, em Cordoba?

É a dúvida que fica para a torcida tricolor.

É evidente que o Independiente del Valle, que derrotou o São Paulo é muito melhor que o América, que o São Paulo venceu por 2 x 1, de virada em Minas.

É verdade.

Mas futebol não é apenas tática.

Não é apenas técnica.

É poder anímico. É poder mental.

E o São Paulo mostrou em Minas o que faltou na Argentina: vontade, fibra, intensidade...tudo o que move o futebol.

O time levou um gol logo no início. Bola perdida por Igor Vinicius e um frango de Felipe Alves, goleiro que não tem condições técnicas, assim como Jandrei, de ser titular do São Paulo.

Basta comparar com Cavichioli, do América, com duas defesas salvadoras, em chutes de Pablo Maia e Miranda.

O São Paulo empatou com Calleri completando bela jogada de Nestor e Luciano e voltou muito forte para o segundo tempo. Dominou e não marcou.

O América reagiu a partir da entrada de Matheusinho e o jogo virou trocação. Bola lá, bola cá. Chance ali, chance aqui.

Era tudo o que o torcedor não viu em Cordoba, repito.

E a vitória veio com cabeçada de Alisson após cruzamento de Wellington, dois jogadores que haviam entrado.

O São Paulo está vivo. Tem dois pontos a menos que o América, com um jogo a menos. Agora enfrenta o Botafogo, rival direto na briga pelo G-8.

G-8?

Sim.

É o que restou ao São Paulo, time sem goleiro confiável e que pipocou no Allianz e no Mário Kempes, em Cordoba.