Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
São Paulo precisa de um grande goleiro para sair da mediocridade
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O Pasquim, semanário carioca, era uma pedra no sapato da Ditadura, com o humor ácido de Ziraldo, Henfil, Jaguar etc. Quando alguém ligado aos militares fazia algo errado, eles soltavam a frase: "de onde nada se espera, é que nada sai mesmo".
Nos tempos atuais, valeria para Robinho, estuprador condenado, apoiar Bolsonaro.
Ou para os dois goleiros do São Paulo: Felipe Alves e Jandrei.
O que se poderia esperar a mais do que estão dando - insegurança e incerteza - olhando para o passado recente?
Jandrei era o terceiro goleiro do Santos, atrás de João Paulo e John.
Felipe Alves era o terceiro goleiro do Juventude, atrás de Cesar e Pegorari.
Foi uma sucessão de erros.
Sabiam que Volpi sairia e contrataram Jandrei.
Para a reserva, apostaram em Thiago Couto.
Quando Jandrei se machucou e Couto fracassou, correram atrás de Felipe Alves.
O mais assustador é que Ceni bancou. Bem, ele, há cinco anos, apostou em Sidão.Felipe Alves e Jandrei são goleiros médios. O Palmeiras tem dois melhores. O Santos também. Cássio, nem se fala. Dificilmente entram em uma lista dos dez melhores da Série A.
O São Paulo considera que já reforçou o time para 2023, com Bustos, Ferraresi e Galoppo. O elenco precisa apenas de ajustes.
O pensamento pode até ser correto, desde que um ótimo goleiro seja contratado.
Sem goleiro bom, o São Paulo não sai do atoleiro em que está. Basta lembrar quem já vestiu a camisa 1: Waldir Peres, Gilmar, Zetti e Rogério Ceni.
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