Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Palmeiras, de Belluzzo, Nobre e Simão, é o maior campeão do Brasil
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Fiz o post abaixo ontem, quando os resultados apontavam o título do Palmeiras. Depois, o Inter virou, mas o campeonato virá, sem dúvida.
Então, não vou segurar a homenagem ao meu amigo Antonio Cesar Simão.
O Palmeiras é campeão brasileiro. Mais uma vez. O título sucede a duas Libertadores. O clube é uma máquina de voltas olímpicas. No mínimo, uma por ano.
Sempre foi assim. Um gigante. Antes, de São Paulo, depois do Brasil e da América do Sul.
Teve péssimos momentos no terceiro milênio. Caiu para a Série B em 2002 e 2012 e se recuperou, sob o comando de dois grandes presidentes: Luis Gonzaga Belluzzo, de 2009 a 2011 e Paulo Nobre, de 2013 a 2016.
Belluzzo, economista brilhante, costurou o acordo com a W/Torre para a construção do Allianz Park, inaugurado em 2014.
E aqui, peço licença para uma digressão. Quero falar de meu amigo inesquecível Antônio Cesar Simão, morto há um ano e meio. Ele falava, dizia e repetia as qualidades de Belluzzo, o maior presidente do Palmeiras de todos os tempos.
Mais, muito mais.
O maior presidente dos clubes do Brasil. Do Mundo. Simão, meu irmão, era hiperbólico. E quando se tratava de Palmeiras....
A gente se amava, mas também brigava. Um gostava de alfinetar o outro. E eu dava um jeito de negar as qualidades evidentes de Belluzzo.
Hoje, depois de mais um título, te digo, amigo: você estava certo. Certíssimo.
Paulo Nobre era e é um homem muito rico. Colocou dinheiro no Palmeiras. Empréstimo e não mecenato. E levou o Palmeiras da Série B ao título brasileiro de 2016.
Mais que isso.
Pavimentou o caminho para outras grandes conquistas com os presidentes que vieram.
O ciclo virtuoso do Palmeiras não parece ter fim. Não é sorte. É competência, muita. As categorias de base viraram um case de sucesso, revelando Gabriel Jesus e agora Endrick, fenômeno.
E tudo começou com Belluzzo.
Como meu amigo Simão repetia dia sim e dia também.
Parabéns a todos os palmeirenses. Principalmente à Deise, Maria e José, verdes como o marido e pai, Simão.
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